Nasci sensitiva, em 20 de fevereiro de 1953, no Rio de Janeiro. Solar Peixes. Ascendente Áries. Lua em Touro.
Dei muito trabalho a meus pais e avós, porque vivia doente, via coisas muito feias e chorava muito.
Em 18 de julho de 1988, imediatamente após a maior tragédia que já aconteceu na minha vida, tive o primeiro contato com um Mentor.
O Canal Siananda — sensitiva ligada à Fraternidade Cruzeiro do Sul, no Rio de Janeiro, me acolheu e orientou por vários meses, até que eu conseguisse superar a pior parte da crise que transformaria a minha vida para sempre. Todos os dias, eu ligava para ela às seis horas da tarde e ela, orientada pelo Mentor, me dizia o que eu deveria fazer no dia seguinte.
Depois que o pior ficou para trás, ela me aconselhou a procurar um Santuário da Fraternidade Branca. E foi lá, entre Apelos de Chama Violeta e Serviços Sagrados, que comecei a construir meu Antakarana.
Antakarana é o acionamento da pineal. A preparação do chakra coronário para receber a energia de outras dimensões.
Sete anos depois, conheci Eraldo Manfredi, um sensitivo que havia desenvolvido um novo método de Terapia de Vidas Passadas. Ele era muito bom no que fazia, e quando percebeu que eu era um Canal, me convidou para ajudá-lo em seus atendimentos como Captadora de Inconscientes.
Integrada à egrégora do trabalho de Eraldo, me senti confiante a ponto de permitir que as canalizações começassem a acontecer.
A princípio, eu não cobrava. Carregava comigo tanta alegria em retribuir, mesmo que para outrem, aquilo que recebi quando mais precisava, que nem pensava nisso.
Aos poucos, os guias me convenceram a cobrar. Quando comecei a cobrar, Romero Salazar surgiu como Mentor do meu trabalho. Dizia que um dia eu iria ter que deixar minha profissão para canalizar em tempo integral.
Em 2009, orientada por Romero, iniciei uma formação de dois anos em Ayurveda e pedi demissão da empresa onde havia trabalhado por oito anos. Levei algum tempo para me desligar totalmente daquilo que eu achava que mais gostava de fazer na vida: roteiros para vídeo.
Segundo Romero, se eu atendesse uma pessoa por dia, cobrando o valor que ele havia determinado, eu não teria nenhum problema com dinheiro. E não tive. Até hoje é ele quem estabelece quando e para quanto eu devo aumentar o valor das consultas. E eu obedeço.
Em 2013, fui a Abadiânia com um grupo de clientes para conhecer João de Deus. Olhando nos olhos de Dom Inácio, entendi que o que eu fazia era pouco. Quase nada. Depois de quatro dias na corrente que ancora o trabalho de João de Deus, eu estava determinada a fazer mais.
A partir desta mudança interna, aceitei liderar o Grupo de Apoio Espiritual Maria Menina, criado por Romero. Sua firme e serena orientação tornou possível o desenvolvimento de novos trabalhos.
Não sou médium, sou captadora de inconscientes. E é só por causa disso que, ao invés de captar energias compatíveis com a minha mônada, os que naturalmente têm sintonia comigo, posso vibrar como vibra a pessoa que está sentada à minha frente e, assim, oferecer meu Canal para que o Mentor dela se manifeste.
Canalizar não é um dom. É algo que qualquer um pode fazer desde que se prepare.
Canalizar pode ser um carma, como no meu caso. Mas carmas existem para serem harmonizados. E quando você harmoniza seu carma, realização e felicidade podem finalmente ser percebidas como algo real.