Estudantes,
Felizes sois vós, que tendes a liberdade de entrar e sair livremente pelos portões dourados de Luxor. E digo isso porque nem sempre foi assim. Não vou me demorar explicando por que nem sempre foi assim e por que não é assim ainda hoje para todos vós, humanos da Terra.
É porque, para adentrar os portões das cidades sagradas do conhecimento, é preciso vibrar para além do conhecimento. Digo-vos isso porque o raio amarelo dourado não é o raio do conhecimento. É o raio da sabedoria. E a sabedoria consiste em empregar todo o conhecimento para o bem de todos, de toda a humanidade, de todo o Universo, se for possível. Então, amados estudantes, o que vos digo: que vós, que estais aqui, uns na presença dos outros e na nossa presença, podeis garantir a felicidade de poder transformar conhecimento em sabedoria. Aí, os queridos estudantes olharão atentos para mim e dirão: “como? Como, mestre Kuthumi, podeis fazer isso?”
Apenas não vos demoreis buscando mais conhecimento. Não vos demoreis buscando ainda mais conhecimento sem aplicar o conhecimento que já tendes em vossas mãos, em vossos cérebros. E entendei, de uma vez por todas, que o conhecimento que reteis em vossos cérebros físicos não é nem uma parte pequena do conhecimento que está à vossa disposição, se vos colocardes a serviço da humanidade e do Universo.
Esse conhecimento que vós correis atrás, de que vós correis atrás, esse conhecimento que tentais manter dentro de vossos cérebros físicos – por favor, amados estudantes, sabei que muito mais está disponível para aqueles que, generosamente, distribuírem o que já sabem e tratarem de pôr em prática aquilo que já aprenderam até este momento.
Amados estudantes, tudo que podeis saber a respeito de todos os mundos e de todos os Universos, todo o conhecimento de todo o Universo está a vosso dispor. Mas, para isso, deveis vos colocar a serviço.
O sábio é um humilde servidor do Universo, aplicando todo e qualquer conhecimento disponível, porque a questão não é que o conhecimento não está disponível. A questão é, que para colocar as mãos sobre ele, é preciso estar disposto a imediatamente colocá-lo a serviço do Universo, das humanidades. O conhecimento é um pássaro arisco que só pousa em vossas mãos se ele tiver certeza de vossa boa intenção.
E por aqui termino meus conselhos de hoje. Sempre com o meu coração aberto com aqueles estudantes que quiserem, em Luxor, adquirir conhecimento para colocar esse conhecimento primeiro a serviço de seu próprio desenvolvimento e, depois, a serviço do desenvolvimento de seu irmão.
Eu sou Ayam, vosso mestre, companheiro, guia Kuthumi.